HOJE 24 DE DE ABRIL DE 2010 O PALÁCIO CASSINO DE LAMBARI, MG, FAZ 99 ANOS COMPLETAMENTE ABANDONADO E ESQUECIDO PELA SOCIEDADE LOCAL, PODER PÚBLICO, CODEMIG E AUTORIDADES EM GERAL!
CAINDO AOS PEDAÇOS, SUJO, ABANDONADO, PICHADO SOFRENDO COM A IMPIEDOSA AÇÃO DO TEMPO E COM A CRUELDADE DO VANDALISMO QUE ENCONTROU NESTA CIDADE, SEU REFÚGIO E ACONCHÊGO COM A CONIVÊNCIA DE TODOS OS PODERES PÚBLICOS AQUI ESTABELECIDOS. TODOS SE CURVAM E FECHAM OS OLHOS AOS INÚMEROS ATOS DE DEPAUPERAÇÃO SOCIAL QUE AQUI SE ENRAIZARAM.
O PROJETO CASSINO 100 FOI UMA IDEIA DE CONCIENTIZAÇÃO PARA ALAVANCAR A RECUPERAÇÃO E RESTAURO DESSE PATRIMÔNIO ÍMPAR DE NOSSA CIDADE,QUE EM 2011 COMPLETARÁ 100 ANOS, MAS QUE INFELIZMENTE CAIU EM OUVIDOS SURDOS. PARECE QUE A IDEIA DE PROGRESSO E RECUPERAÇÃO HISTORICA IRRITA, AVILTA MESMO TODOS OS QUE SE DIZEM GOVERNANTES E PARTICIPANTES DO GOVERNO MUNICIPAL E TAMBÉM CÂMARA DOS VEREADORES, QUE NADA FAZEM EM PROL DA RECUPERAÇÃO DESSE BELO EDÍFICIO, QUE, DEVIDAMENTE RECUPERADO PODERIA NORTEAR OS RUMOS DO TURISMO LOCAL. SERIA O MAIS BELO CARTÃO POSTAL DO SUL DE MINAS TENDO AO FUNDO O LAGO GUANABARA!
POBRE CASSINO...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postagens
6 comentários:
Olá, Guga.
Eu estive em Lambari essa semana para matar as saudades e fiquei triste com o estado do cassino. Nem sabia que era aniversário dele. Encontramos um senhor chamado Luis Fernando que nos explicou sobre reformas anteriores e falou sobre algum movimento para recuperar o prédio. Não consegui falar de novo com ele mas se vocês realmente tem um projeto para recuperar o cassino, vocês podiam tentar o patrocínio da Caixa Econômica Federal. Saiu no jornal um edital de convocação para patrocínio de obras de recuperação do patrimônio cultural. As inscrições vão abrir agora, acho que em inicio de Maio. Depois eu te mando a nota completa. Moro no Rio e não posso participar ativamente, mas gostaria muito de colaborar nesse projeto. Um abraço e parabéns pela sua cidade.
PARA QUE RECUPERAR O CASINO?
Como admirador da beleza, da alegria e da tranqüilidade de Lambari, guardo boas recordações da cidade, desde os tempos de criança, quando passava temporadas de férias nessa acolhedora instância hidromineral. Infelizmente, nos dias de hoje, quando retorno à cidade ou visito as suas co-irmãs do circuito das águas, não há como disfarçar a nostalgia daqueles tempos e a tristeza diante da situação atual. É doloroso ver a decadência que lentamente vai corroendo as suas instalações, seus atrativos turísticos e a sua própria imagem alicerçada na riqueza das suas águas (Hic Sanitas, aqui se cura).
Nesse sentido, não só os lambarienses, mas todos os mineiros, especialmente os do Sul de Minas, devem aplaudir o “Projeto Casino 100” (vou respeitar a ortografia da inscrição na fachada no monumento, onde CASINO é grafado apenas com um "S"). Mais que isso. Devemos apoiar esse movimento criado pela Associação para a Comemoração do Centenário do Cassino do Lago, instituída há cerca de três anos e que conta com a participação do valoroso cidadão Sr.Nascime Bacha, presidente do Museu Américo Werneck.
A conscientização proposta pelo movimento é muito importante tanto para a salvação do CASINO, como para estimular a retomada do desenvolvimento turístico e econômico da cidade.
No final de março, participei do LAMBARI NO MOVIMENTO DAS ÁGUAS, auxiliando Evânia Santana, quando possível, na promoção dos eventos.
Esses poucos dias foram mais que suficientes para sentir o anseio de muitos lambarienses pela recuperação do CASINO. É, portanto, de extrema importância a atuação do CONTUR visando articular as forças políticas, produtivas e culturais da cidade para concretizar essa empreitada.
Sem a qualquer pretensão, tomo a liberdade de expor algumas idéias. Na verdade, o faço com o temor de estar parecendo intrometido, uma vez que não sou lambariense. Apenas um “mutucano” (http://www.eloimendes.mg.gov.br/principal.php) amante das águas virtuosas. Gostaria, entretanto, de trazer uma singela contribuição, possivelmente na esfera dos sonhos, com os comentários que se seguem.
Após breve contato com o Secretário Municipal de Turismo, o Sr. Sansão, tomei conhecimento de um projeto da Fundação CERÁGUAS, com o intuito de criar um centro de estudos universitários em Lambari. O objetivo da entidade seria o buscar o desenvolvimento sustentável e revigorar a vocação turística e cultural da cidade. Pareceu-me muito forte a conexão de semelhante iniciativa educacional com as questões da Água Mineral, com as carências de formação de nossos jovens e também com uma possível recuperação do patrimônio histórico, artístico e arquitetônico que Lambari ostenta com o seu CASINO. Caso lhe fosse atribuída a destinação de sediar uma instituição universitária, penso que se tornaria mais viável defender a sua revitalização e concretizar a sua recuperação. Obviamente, a instituição precisará de outras dependências para abrigar as atividades de ensino, pesquisa e extensão de suas Faculdades. O CASINO seria apenas a sede da reitoria ou da administração central, de forma a preservar o seu espaço original para abrigar outras funções universitárias como biblioteca, salão de exposições, auditório nobre, etc.
São dispensáveis grandes argumentos, justificativas e demonstrações para ressaltar o enorme potencial de desenvolvimento que tal projeto carrearia para a cidade. Imaginem tão somente a sua grande repercussão em termos de geração de empregos, de ocupação da rede hoteleira ociosa, de agregação de valor à vocação turística, acrescida que seria pela vocação educacional e médica.
Penso que a tal idéia não conflitaria com outras propostas para se destinar o CASINO a funções lúdicas, culturais, recreativas ou de referência museulógica. São funções de menor retorno econômico e de caráter oscilatório, mas que poderiam perfeitamente ser conciliadas e conviver com o projeto de uma instituição universitária.
(continua no próximo comentário)
PARA QUE RECUPERAR O CASINO?
(continuação)
Hoje, há boas alternativas para uma educação superior de qualidade e Lambari tem condições de ser um polo de conhecimento com foco na multidisciplinaridade do ensino, da pesquisa e da extensão na temática das águas e de outras peculiaridades da região. No contexto atual, representaria uma nova perspectiva de integração comunitária e de atração turística. A experiência das universidades comunitárias gaúchas propicia um modelo que ainda não existe em Minas, ou seja, de uma instituição educacional pública, mas não estatal. Tentei detalhar um pouco esse modelo no livro “Universidade Federativa, Autônoma e Comunitária”.
Resumidamente, trata-se de uma instituição cujo financiamento e gestão são sustentados por quatro pilares, envolvendo os três poderes da federação (União, Estado e Município), mais um quarto pilar (e o mais importante de todos) representado pelas forças da comunidade, desde os setores produtivos às entidades culturais, profissionais, esportivas e religiosas.
No dia 26 de março passado, encaminhei essa sugestão ao Sr. Prefeito Marcos Antônio de Resende. Mas, além do aval do Poder Público Municipal, é imprescindível que semelhante proposta seja discutida, examinada e acolhida pela comunidade. Do contrário, não haveria uma instituição comunitária no seu sentido real.
Pessoalmente, acho que as condições de viabilidade são favoráveis. Caso fosse criada uma Universidade Municipal Comunitária, estaria aberto o caminho para congregar as forças locais em busca de recursos de recursos externos sua instalação.
Obviamente, o CASINO seria parte desse projeto. Pode até acontecer que sua recuperação não esteja obtida antes do seu centenário, mas certamente ele estaria sendo celebrado de forma digna, sem depender muito da mão alheia ou dos pires passados em outras instâncias, sem contrapartidas. Acredito que a ideia pode conferir nobreza à celebração do evento. As forças e recursos mobilizados da própria comunidade podem não ser suficientes, mas tornam mais viável a busca e agregação de recursos e parcerias externas e, quem sabe, até de fonte internacional.
Tenho consciência de que muitos sonhos já foram sonhados, mas que infelizmente não se tornaram realidade. Passados 100 anos, qual a função que efetivamente exerceu o CASINO além de monumento arquitetônico e cartão postal da cidade? A deterioração e o sucateamento atingem também outros equipamentos da cidade, com destaque para o Parque Wenceslau Braz, as duchas, as margens do lago Guanabara, a fonte luminosa, o farol e o próprio Parque das Águas comas suas fontes de água mineral.
A verdade é que alguma coisa precisa ser feita coletivamente envolvendo as próprias forças da cidade. Alguma coisa que seja realizada de forma corajosa, digna, propositiva, participativa e com muito orgulho de todos os cidadãos. Que isso é possível, ninguém duvida. Há exemplos de outros municípios. Sem querer gabar, lembro o minha terra natal, uma cidade menor e mais pobre que Lambari. Elói Mendes almeja comemorar o seu centenário com a inauguração de uma estátua do Cristo Redentor maior que a do Rio de Janeiro e construída com recursos da própria comunidade.
Lambari tem competência, lideranças e recursos para fazer muito mais!
Um dia deixará de existir “o pobre cassino”, pois ele voltará a ser “o majestoso palácio”.
Ola Guga
Sou fã de Lambari há mais de 30 anos e lamento a situação em que se encontra não só cassino, que este ano comemora 100 anos, como toda a cidade.
Aonde estão os antigos passeios, as cachoeiras, a volta do lago, os passeios a cavalo.
Ainda bem que se isso não existe mais, a hospitalidade do povo continua e por isso volto a esta cidade que aprendi a amar.
Abraços
PS: Se precisar de alguma força para divulgar me manda um e-mail para fernandodebarros@gmail.com. Sou jornalista e posso dar uma ajuda.
Pessoal, além do Abaixo Assinado escrito que está circulando na cidade, elaboramos também o Virtual para quem não tiver acesso ao outro.. então vamos entrar, assinar e divulgar para salvarmos o Cassino e o Lago Guanabara - Cartões Postais de Lambari.... Vamos conseguir o máximo de assinaturas.....entrem ai...
Maiores informações no blog: www.lambarionline.blogspot.com
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8637
Sou lambariense, moro há muitos anos fora. Foi uma tristeza não ter visto este blog antes, pois teria tido orgulho em participar dessa iniciativa.
Eu compartilho com vocês o desespero ao ver o abandono de Lambari, em todos os aspectos.
Lambari é uma cidade que teve momentos interessantes, gente de grande cultura.
Quanto ao cassino, há muitos anos tive um sonho que me pareceu real e nunca esqueci. A orla do Lago toda recuperada, com ciclovias e quiosques e a área do lado direito do Cassino, Ducha e Parque Novo eram toda integrada. O pedaço da Estrada entre o Cassino e a Ducha era fechada como se o Parque e o Cassino fossem uma área só.
Escrevi isso num artigo no jornalzinho que a Josiane Astério mantinha.
Eu partilho das ideias acima. Em minha mente, já imaginei o Cassino como uma escola de hotelaria e gastronomia. Lambari é a terra onde foi criado o queijo Catupiry. Com investimento em marketing, ações de recuperação, Lambari poderia ser uma "Campos do Jordão" de Minas em termos de eventos.
Mas para isso precisaríamos também de um poder público atuante e comprometido, que se dispusesse a bater à porta do governo do Estado, das empresas da região e de outros lugares para buscar recursos.
Postar um comentário